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grisaille e underpainting lado a lado

O que você precisa saber sobre criar uma base monocromática para sua pintura em aquarela antes de aplicar qualquer outra cor. No método tradicional da pintura em aquarela, vamos trabalhando em camadas de cores que vão dos tons mais claros e transparentes (ao contrário de outras técnicas) aos mais escuros e até mesmo opacos, dependendo do grau de intensidade que desejamos dar ao resultado final. E o resultado final  (não se falando ainda do processo de desenvolvimento da pintura) tão importante ou mais do que o processo, para quem está sempre procurando desenvolvimento, nem sempre se chega da mesma forma para todos. É como nos softwares de arte digital, onde você tem mil ferramentas e cada artista trabalha à sua maneira com ferramentas diferentes para se chegar a um mesmo resultado. Nesse post sobre o processo de pintura monocromática , em alla prima , falo dos valores tonais que dão forma ao que se pretende pintar através de uma única cor. São esses valores que definem o volu
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praça da liberdade

Saiba sobre o processo criativo dessa pintura em aquarela. Apesar de ter sido uma encomenda de uma grande amiga, confesso que foi o início de uma maravilhosa experiência para um futuro projeto pessoal onde eu encararei vários símbolos da arquitetura urbana da grande Belo Horizonte, em Minas Gerais e, quiçá, outras cidades pólos do país. Mas, ainda não tive como incluir tal projeto em minha agenda atolada de trabalhos e, portanto, ele ainda existe, mas em banho maria. Pintar a Praça da Liberdade foi simplesmente desafiador, tanto no contexto complexidade quanto na ideia de reproduzi-la com fidelidade e de maneira satisfatória.  Em seu processo criativo, primeiro de tudo fui até o local e tirei várias fotos. A cliente fazia questão que ela e o marido aparecessem de alguma forma e que o coreto e o prédio do Niemeyer também fossem planos de fundo. Por morarem muito próximos e a praça ser o quintal de suas casas, e que fazia parte de suas histórias, era importante captar cada

heath ledger, clint eastwood, alla prima e aquarelas monocromáticas

Por que pintar usando uma única cor e não usar rascunhos? Pintar usando uma única cor é sempre um maior e ótimo desafio. A limitação para se desenvolver formas e volumes ficam à cargo da luz e sombra e, sem o uso de cores variadas,  unicamente dos valores tonais.  Nessas duas artes em meu sketchbook usei apenas esses valores à partir do preto. Na primeira imagem - baseada em foto colorida do ator Heath Ledger, o Coringa de O Cavaleiro das Trevas (nos bastidores, durante o início da maquiagem) -, esse processo de transformação do colorido para o preto e branco fica ainda mais difícil, pois você tem que partir exclusivamente das luzes e sombras para descobrir a forma em seu todo, em uma única cor, e seus valores. Já para a arte do ator Clint Eastwood, me baseei em foto monocromática, mesmo, o que já facilitou um tanto e foi quase que praticamente uma reprodução, apenas. Bom ressaltar que para ambas as artes não usei nenhum tipo de rascunho, fui diretamente na tinta à partir da obs

crayon

Experimente técnicas, experimente limitar seus estudos dentro de um tempo mínimo. Minha meta era fazer toda a arte - baseada em um desenho de modelo vivo que tenho arquivado - em apenas 10 minutos. Meta alcançada e aqui as imagens desse processo de desenho e pintura usando os lápis de giz crayon aquareláveis, em tempo acelerado e reduzido para 3:50 minutos, pra caber na sua paciência. Junto ao vídeo, vou dando dicas ilustrativas durante todo o processo criativo. Espero que gostem! Deixem aí seus comentários, curtidas, compartilhem e se inscrevam no meu canal no  Youtube . Afagos do Laz!

composição, cores quentes e frias, iluminação e clima.

Por mais simples que seja, sua arte pode ficar ainda mais rica quando se tem todo um propósito estético em cada aresta. O que mais me chama a atenção nessa imagem foi o fato deu a tê-la desenhado em rascunho, no sketchbook, sem a mínima pretensão de criar esse clima todo em torno do momento apresentado. Mas, quando pensei em pintá-la, já comecei a dar forma, em pensamento, à sua atmosfera.   Na composição, de cara, temos uma luminária externa no centro exato da cena. O ambiente é noturno e só se percebe isso pela iluminação que nos mostra a noite estrelada ao fundo. À direita temos um close fechado nos detalhes de um pedaço de muro e uma janela (supostamente uma casinha de esquina), iluminada pela luz artificial. Percebe-se que a luminária substitui a luz da lua e cria sombras projetadas na parede da casa em cima de cores quentes, propositadamente, para aquecer um ambiente frio, mostrado pelas mangas compridas da blusa da personagem. Por fim, podemos perceber as duas metad

composição: clima e cores.

Durante um processo criativo rolam as melhores bagunças! Eis o estudo de uma ceninha (daquelas que a gente agarra e repete várias vezes até achar a melhor composição) de O Sopro Sagrado, a Grande Epopéia - que só consigo produzir nas horinhas vagas entre um cafezinho e outro, no momento.

folha seca

Tenho uns vasinhos de gerânios, dentre outras plantas ornamentais. E vira e mexe as folhagens sempre são um bom motivo para estudar. Na imagem, a folha seca em cima do papel e a pintura referente. Percebemos que por mais que imitemos sua forma e suas cores, não dá pra fazer exatamente igual (e isso é para poucos, claro!). Mesmo assim, não foi a minha intenção e, sim, obter uma qualidade de estudo em cima de uma boa referência de formas, volumes, cores, luzes e sombras. Usei três cores: carmim, amarelo ouro, verde veronese. O marronzinho saiu com a mistura dessas três cores.